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1.
Cad. saúde pública ; 29(8): 1595-1604, Ago. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-684646

ABSTRACT

Este artigo discute os resultados parciais da pesquisa qualitativa que visou a analisar os modos de vida e significados atribuídos por assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) à saúde e suas relações com o trabalho, e identificar estratégias desenvolvidas pelos trabalhadores para manter e/ou promover a saúde. O estudo foi realizado em assentamento rural ligado ao MST em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil. A abordagem ergológica constituiu o principal referencial teóricometodológico para compreensão do trabalho na perspectiva de "atividade humana". As técnicas de investigação foram análise documental, observação participante, entrevista semiestruturada e grupo focal, e o tratamento dos dados foi feito por meio de Análise de Conteúdo Temática. Os sem-terra atribuem ao trabalho os sentidos de liberdade e satisfação, positividade esta associada à autogestão e autonomia, referidas como elementos fundamentais para a saúde. Embora considerado desgastante, o trabalho rural e os modos de vida no assentamento configuram para essa comunidade possibilidades de produção de saúde e de resistência ao modelo hegemônico do agronegócio.


This paper discusses the partial results of qualitative research on lifestyles and meanings attributed to health and work among settlers from the Landless Rural Workers' Movement (MST) and identifies strategies developed by workers to maintain and/or promote health. The study was conducted in a rural settlement affiliated with the MST in Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro State, Brazil. The ergological approach was the main theoretical and methodological reference for understanding work from the perspective of "human activity". The study techniques included document analysis, participant observation, semi-structured interviews, and focus groups, and the data were submitted to thematic content analysis. The landless rural workers attributed the meanings of freedom and satisfaction to their work, associated with self-management and autonomy, which they reported as key elements for health. Although rural work was considered tiring, the work and way of life in the settlement provided this community with possibilities for ensuring their health and resisting the hegemonic agribusiness model.


Este artículo discute los resultados de un estudio que tuvo como objetivo examinar los modos de vida y los significados de la salud, atribuidos a los trabajadores rurales del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) y su relación con el trabajo, e identificar las estrategias desarrolladas para mantener y/o promover la salud. El estudio se realizó en un asentamiento rural del MST en Campos dos Goytacazes, Río de Janeiro, Brasil. La ergología era el principal marco teórico y metodológico. Las técnicas de investigación fueron el análisis documental, observación participante, entrevistas semiestructuradas y grupos de discusión. El análisis de los datos se realizó mediante el análisis de contenido temático. Los trabajadores sin tierra se adhieren a los sentimientos de libertad y satisfacción. La positividad está asociada con la autogestión y la autonomía como la clave para la salud. Pese a que se considera un trabajo estresante, trabajo y vida rurales en el asentamiento significan para esta comunidad un potencial en la producción de salud y resistencia a las prescripciones impuestas por el modelo hegemónico de la agroindustria.


Subject(s)
Humans , Health Status , Ill-Housed Persons/statistics & numerical data , Job Satisfaction , Labor Unions/statistics & numerical data , Brazil , Ill-Housed Persons/psychology , Motivation , Personal Autonomy , Qualitative Research , Rural Population , Social Conditions
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. 142 p. ilus, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-591653

ABSTRACT

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) constitui um dos mais importantes movimentos sociais de organização de trabalhadores rurais e luta pela terra em todo o mundo. Esta pesquisa objetivou estudar as relações entre saúde, trabalho e ambiente em um assentamento rural ligado ao MST no município de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro. Buscou-se compreender os significados atribuídos pelos trabalhadores e as ações e práticas de saúde-trabalho-ambiente desenvolvidas no assentamento em confronto com as orientações e propostas do MST sobre essa temática. Foi adotado o referencial teórico metodológico da ergologia buscando compreender e analisar o trabalho como sendo um processo no qual se inscreve um debate de normas e valores. As técnicas de investigação utilizadas foram análise documental, observação participante, entrevista semi-estruturada e grupo focal. O MST constrói um conceito de saúde que ressalta a organização e mobilização coletiva como estratégia de promoção da saúde, o autocuidado e o resgate das práticas da medicina popular, em especial o uso de plantas medicinais. Observou-se que os assentados têm uma compreensão ampliada do processo saúde-doença e desenvolvem estratégias de saúde como a organização e mobilização social para superação de questões estruturais decorrentes da ausência ou insuficiência das políticas públicas, a prática isolada de uso de plantas medicinais e a busca aos serviços públicos e privados de saúde. Os principais problemas relacionados à saúde foram o uso de agrotóxicos, a exposição às intempéries e ao sol, o desgaste decorrente do trabalho pesado e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Para os assentados o trabalho tem o significado de liberdade e satisfação, positividade relacionada à autogestão e autonomia que são elementos fundamentalmente associados à saúde e contrapostos às experiências anteriores ao assentamento...


The Landless Workers Movement (MST) is one of the most important social movements of organization of rural workers and their struggle for land in the world. This research aimed to study the relationships between health, work and environment in a rural settlement linked to the MST in the state of Rio de Janeiro. We tried search understand the significance attributed by the workers and the actions and practices of health-work-environment in the settlement inconfrontation with the guidelines and suggestions of MST. The theoretical andmethodological references adopted were based on the ergological perspective seeking to understand and analyze the labour as "human activity", process in which is inscribed the "debate of norms and values". The investigative techniques used were: document analysis; participant observation; semi-structured interviews; and focus groups. The MST builds a concept of health that emphasizes a collective organization and mobilization as a strategy for health promotion, self-care and rescue of a popular medicine, especially the use of medicinal plants. It was observed that the settlers have an expanded understanding of the health-illnessprocess and develop health strategies organizing and mobilizing themselves to overcome structural issues caused by the absence or the inadequacy of public policies; the isolated practice of using medicinal plants and the search for public and private healthcare. The majorhealth related problems were the use of pesticides, exposure to bad weather and sun, stress due to very hard work and difficult access to public healthcare. For settlers work means freedom and satisfaction, factors linked to autonomy and self-management; elements that arefundamentally associated with health and opposed to life before being settled...


Subject(s)
Humans , Environment , Rural Health , Rural Population , Brazil , Occupational Health , Social Conditions
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